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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tecnologia: Droga Que Não Permite Lembranças Ruins!

 

O estudo da Universidade de Montreal desafia a teoria de que as memórias não podem ser modificadas depois de geradas e lembra o enredo do filme “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”. Ao contrário da ficção, no entanto, não é possível selecionar exatamente datas específicas.

A Metyrapone é uma droga que diminui significativamente os níveis de cortisol, um hormônio envolvido na lembrança das memórias. O que a equipe liderada pela pesquisadora Marie-France Marin descobriu foi que manipular o cortisol perto do momento de formar novas memórias pode diminuir as emoções negativas associadas a ela – e este efeito pode ser duradouro.

No estudo, 33 homens tiveram que aprender uma história com eventos negativos e neutros. Após três dias, eles foram divididos em três grupos: um recebeu uma dose única de metyrapone, outro uma dose dupla e o terceiro recebeu placebo. Os homens tiveram que se lembrar da história após a droga e novamente, quatro dias depois, quando o medicamento não estaria mais no corpo.

imageO grupo que recebeu a dose dupla de metyrapone não se lembrou dos eventos negativos da história, embora não tivessem nenhum problema com os eventos neutros. Já o grupo do placebo lembrou-se de todos os eventos, sem problemas. O mais impressionante foi que a queda de memória das informações negativas continuou acontecendo mesmo quando os níveis de cortisol estavam normais no corpo, o que significa que a droga tem um efeito duradouro.

A pesquisa pode levar ao desenvolvimento de tratamentos para, por exemplo, pacientes que sofrem com estresse pós-traumático. A droga pode ajudá-los a reescrever a parte emocional da suas lembranças.

Bem, amigos do LEIA ISSO, vejam o quão avançada está a ciência. Porém, por mais que se vislumbre o lado positivo de todas as coisas, não devemos nos esquecer de que também há o lado negativo. Por exemplo, um assassino, um serial killer, quando um cara desses estiver em crise de consciência (se é que tem uma) ele poderá recorrer ao medicamento até a crise passar e depois retoma a sua rotina até que uma nova crise o acometa. Daí?? Remedinho de novo…

Lógico que a situação que coloquei acima é hipotética e somente para ilustrar. Inúmeras são as situações (boas e ruins) para a administração de tal composto.

Grande abraço!

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