Existem quatro processos para produzir um cafezinho mais relaxante. Os passos iniciais, no entanto, são sempre os mesmos: mergulhar os grãos em água quente e, em seguida, em algum tipo de solvente que retire deles parte da cafeína. O problema é que todos esses processos são muito pouco eficientes.
A maioria encarece o produto final – e se você se enquadra no grupo dos nervosos, porém econômicos, é improvável que se acalme gastando mais.
A luz no fim do túnel apareceu em julho, quando pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas descobriram um tipo de grão com níveis de cafeína naturalmente reduzidos. O café é originário da Etiópia e tem 0,06% de cafeína (contra 1,2% dos grãos normais). Ele foi recolhido em 1965 durante uma expedição da Organização do Alimento e Agricultura, da ONU. Eles estavam armazenados no Instituto Agronômico de Campinas há quase 30 anos.
Mas, mal o estudo foi divulgado, os pesquisadores foram acusados de biopirataria, porque trouxeram grãos da África ilegalmente. Para suportar o nervosismo da acusação, só tomando um cafezinho quase sem cafeína.
Banho de solventes
COMO É: Usa cloreto de metileno ou etil-acetato, substâncias que se ligam às moléculas de cafeína, retirando-as do grão
FALHA: Não dá para remover totalmente o solvente do café e o sabor é alterado
Gás carbônico
COMO É: Numa caldeira de alta pressão, gás carbônico atrai as moléculas de cafeína, mas não as que dão sabor à bebida
FALHA: O método é caro e o custo acaba sendo repassado ao consumidor
A montanha de água
COMO É: Os grãos ficam imersos em água quente até que muitas substâncias boiem. Dessa água, são retiradas as moléculas de cafeína. Os grãos, então, voltam a ela a fim de reabsorver as substâncias que dão o sabor
FALHA: O processo é pouco higiênico e foi apelidado de "método da água suja"
Água suja aprovada
COMO É: Os grãos ficam imersos em água saturada por substâncias de café. Essa saturação faz com que as moléculas de cafeína, que são menores, sejam absorvidas.
FALHA: É água suja de novo, mas aprovada pelas entidades de fiscalização sanitária
Fonte: Google
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